O mar sempre exerceu sobre o ser humano o sentimento de medo e de fascínio. Sempre permaneceu como um convite à contemplação ou ao impulso para a aventura. Do mar nascem histórias e lendas, mitos que povoaram a imaginação e deram à vida o sentido da beleza, da conquista e do arrebatamento diante do grande mistério.
Mar, misterioso mar. O que faz o Império te cantar?
Mais uma vez, empurrados pela força das águas, nós abraçamos este mundo líquido em constante movimento.
Tocados pelo que o mar mostra na sua superfície azul e pelo que o mar esconde em seu quintal profundo. Aqui está nossa reverência. Conchas e peixes, sereias e tesouros, mitos e crenças, tudo vem dar à praia. Nas ondas, nos casos, na prosa enredada dos pescadores. Mistérios que vêm à luz.
A inconstância do mar é a inconstância do homem. Fluxo e refluxo, movimento das marés, tormenta e calmaria, tal e qual em nossas vidas se alteram os humores.
Navegar é abrir caminhos, romper fronteiras, ganhar espaço. O Império Serrano, com leme e timão, vai a favor da correnteza, segue o destino das águas em busca do porto seguro, seu lugar merecido.
A releitura do enredo “A Lenda das Sereias e os Mistérios do Mar” conduz a nau imperiana por um universo de encanto e beleza, elemento que se une ao momento favorável que o Império Serrano vive.
A garra e o ímpeto de seus componentes, somados à força e à presença que o mar representa, serão com certeza a combinação perfeita para uma navegação segura, rumo a um carnaval vitorioso.
Alcemos as velas ao mar...
Márcia Lage
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
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